Na cruz, os braços abertos do Crucificado estenderam-se para sentir a
dor e o sofrimento do mundo. O Filho da compaixão queria absorver a
culpa, a rejeição a vergonha e o fracasso de seus irmãos e irmãs. Veio a
nós não com o impacto esmagador da sua glória, mas pela via da
fraqueza, da vulnerabilidade e da necessidade. Jesus era um Deus nu,
humilhado, exposto na cruz, a permitir que nos aproximássemos dele.
O mundo não entende tamanha vulnerabilidade.
"Ele foi oprimido e afligido;
e contudo, não abriu a sua boca;
como um cordeiro foi levado para o matadouro,
e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores
fica calada, ele não abriu a sua boca."
Isaías 53,7
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